Trump assina decreto de tarifas sobre Canadá, México e China

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre o México, Canadá e China e assinou as medidas em seu clube em Mar-a-Lago neste sábado (1º).

Trata-se de uma reversão do comércio praticamente livre de impostos entre as três nações, que existe há vários anos.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, apresentou uma prévia das tarifas durante uma reunião de sexta-feira (31) para os repórteres, dizendo que elas corresponderiam a uma tarifa de 25% sobre o México e o Canadá e uma tarifa de 10% sobre a China “pelo fentanil ilegal que eles adquiriram e permitiram que fosse distribuído em nosso país, o que matou dezenas de milhões de americanos”.

As tarifas são um sinal de partida para o que poderia se transformar em uma guerra comercial global, com a possibilidade de aumento de custos, interrupção das cadeias de suprimentos e perda de empregos.

Até mesmo Trump reconheceu a possibilidade de consequências adversas para os consumidores americanos.

“Pode haver alguma interrupção temporária, de curto prazo, e as pessoas entenderão isso”, disse Trump na sexta-feira, quando pressionado por repórteres sobre o custo das tarifas que seriam repassadas aos importadores e, por extensão, aos consumidores.

“Mas as tarifas vão nos tornar muito ricos e muito fortes — e vamos tratar os outros países de forma muito justa”, acrescentou.

As tarifas são uma das poucas políticas que Trump tem apoiado consistentemente há décadas, uma rara linha transversal desde seus dias como incorporador em Nova York até seu tempo em cargos públicos (outra é a imigração).

Como candidato, ele jurou que usaria as tarifas — que ele chamou de a quarta palavra mais bonita do dicionário, atrás de “Deus”, “amor” e “religião” — para exercer a influência dos EUA no exterior.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Trump assina decreto de tarifas sobre Canadá, México e China no site CNN Brasil.

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