Coronel Zucco defende escolha ‘tática’ do PL em apoiar Hugo Motta para presidência da Câmara

Durante uma entrevista à Jovem Pan News, o deputado federal Coronel Zucco (PL-RS) compartilhou suas perspectivas sobre a atual dinâmica política na Câmara dos Deputados. Ele destacou a importância do primeiro biênio para a oposição, mencionando que o PL conseguiu posições significativas tanto no Senado quanto na Câmara. Zucco ressaltou a estratégia adotada pelo partido, que, mesmo sem um candidato ideologicamente alinhado com a direita bolsonarista, seguiu as orientações do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa abordagem permitiu ao partido posições em comissões importantes, como a de Segurança Pública e a de Educação.

Zucco explicou que a decisão de não lançar um candidato próprio foi uma escolha “tática, pragmática e necessária”. Essa articulação permitiu ao PL ocupar espaços estratégicos e exercer uma oposição mais robusta. Ele mencionou a possibilidade de o deputado Eduardo Bolsonaro liderar a Comissão de Relações Exteriores, especialmente após Donald Trump ter vencido as eleições nos Estados Unidos. O deputado também destacou a importância de ter representantes em comissões que possibilitaram a convocação de ministros e a obstrução de iniciativas da esquerda, como na área de educação.

“Em conversa com o senador Rogério Marinho, ele deixou claro que aquela estratégia de lançar uma candidatura, como na época dele, foi um erro, porque eles [senadores de oposição] tiveram, durante dois anos, o silêncio. Não puderam convocar ministros, não pegaram relatorias, não pegaram presidências de comissão. Em contrapartida, na Câmara, mesmo não tendo um candidato ideologicamente identificado com a direita bolsonarista, a gente recebeu orientação do presidente Bolsonaro, e essa orientação foi muito madura. Nós tivemos na [Comissão de] Fiscalização a Bia Kicis, na Segurança Pública, o deputado Sanderson, o deputado Coronel Fraga. Na Comissão de Constituição e Justiça a Carol de Toni. Na Educação, meu colega Nikolas Ferreira. Deputados que tiveram possibilidade de convocar ministros, de realmente trabalhar a questão da fiscalização”, explicou Zucco.

“Eu gostaria muito de votar em um candidato o PL. Mas a gente entende que esta maturidade, esta decisão tática e pragmática, foi necessária. A gente agora vai ter mais quatro comissões. Podemos ter deputado Eduardo Bolsonaro, por exemplo, a frente da Credn (Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional), justamente no ano em que o Trump ganha as eleições”, destacou o deputado. “Eu vi o deputado Eduard tuitar: ‘Vem cá, mas e se tivéssemos apoiado um candidato que seria derrotado, vocês ali na frente não iam cobrar?”, complementou.

O deputado expressou otimismo em relação ao futuro, afirmando que a oposição será “responsável e forte”. Ele mencionou a expectativa de que o ex-presidente Bolsonaro possa concorrer novamente em 2026, reforçando que ele é o único candidato do partido. Para isso, a oposição conta com a colaboração de Motta para colocar em pauta a PEC da Anistia. Zucco também comentou sobre o discurso de posse de Motta, novo presidente da Câmara, que enfatizou a independência do Congresso Nacional e o respeito às prerrogativas dos deputados.

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Concluindo a entrevista, o deputado Coronel Zuo convocou a população para um ato no dia 16 de março, pedindo o impeachment do presidente Lula e anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro. Essa convocação reflete a postura do PL e sua intenção de mobilizar a base de apoio em torno de suas pautas políticas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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