Fortescue avança em projeto de hidrogênio verde no Complexo do Pecém

A Fortescue está desenvolvendo o mais avançado projeto de hidrogênio verde e amônia do Brasil no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O empreendimento terá capacidade para produzir 175 mil toneladas anuais de hidrogênio, o equivalente a 0,9 milhão de toneladas de amônia, com um investimento estimado em R$ 20 bilhões, sujeito a uma decisão final. Uma comitiva da empresa visitou o governo do Ceará no início de fevereiro para alinhar diretrizes e fortalecer a cooperação na viabilização do projeto, que deve evitar a emissão de cerca de 12 toneladas de CO₂ para cada tonelada de hidrogênio produzida.

A iniciativa é considerada estruturante para a neoindustrialização verde no Brasil e posiciona o Ceará como polo estratégico para a transição energética global. O projeto já recebeu aprovação do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) e foi selecionado para a Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil (BIP), que conecta empreendimentos sustentáveis a fontes de financiamento. Além disso, a Fortescue obteve licença ambiental da Semace para iniciar a preparação do terreno.

Atualmente, a empresa trabalha nos ajustes finais de engenharia e nas negociações com fornecedores para garantir o cumprimento de normativas socioambientais e impulsionar a contratação de serviços e produtos locais. “Nossa presença aqui reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da economia local”, afirmou Sebastián Delgui, gerente de Governo, Comunidades e Comunicações para a América Latina.

Com informações de Brasil Mineral

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