EUA expressou ‘preocupação’ à China por suas políticas econômicas e antidrogas

Os Estados Unidos expressaram “grande preocupação” a Pequim nesta sexta-feira com suas políticas comerciais e de combate ao tráfico de drogas, informou seu Departamento do Tesouro.

O vice-primeiro-ministro chinês responsável pelo comércio, He Lifeng, e o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, se reuniram a pedido deste último, segundo a televisão estatal chinesa CCTV.

No final da reunião, He Lifeng “expressou sua profunda preocupação com as recentes medidas restritivas, como o aumento de tarifas alfandegárias, impostas à China pelos Estados Unidos”, acrescentou o canal.

Scott Bessent, além de expressar preocupação, disse que Washington está determinado a “implementar políticas econômicas e comerciais que protejam a economia americana”.

Desde o início de seu segundo mandato em janeiro, o presidente Donald Trump aumentou as tarifas alfandegárias sobre produtos da China na tentativa de reduzir o déficit comercial americano.

No início de fevereiro, impôs tarifas adicionais de 10% sobre todos os produtos importados da China, o país com o maior superávit comercial de mercadorias com os Estados Unidos, 295,4 bilhões (1,6 trilhão de reais) em 2024, segundo dados oficiais dos EUA.

Em resposta, Pequim impôs tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito (GNL) e 10% sobre petróleo e outros produtos americanos (máquinas agrícolas, veículos), embora essas medidas sejam muito menores em proporção.

A partir de 12 de março, Washington também imporá novas tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio para todos os seus parceiros comerciais.

Trump também ameaçou impor novas tarifas de 25% ou mais a vários setores a partir do início de abril: madeira, produtos florestais, automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos.

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