Papa tem ‘noite tranquila’ após crise e agradece por apoio

ROMA, 23 FEV (ANSA) – O papa Francisco passou uma noite “tranquila” no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, após ter sido submetido a uma terapia de oxigênio de alto fluxo devido a uma crise asmática prolongada e a uma transfusão de sangue por conta da queda na contagem de plaquetas.   

De acordo com a Sala de Imprensa da Santa Sé, o pontífice de 88 anos conseguiu descansar durante a noite, e fontes vaticanas apontam que a crise emergencial de sábado (22) “substancialmente terminou”. Ainda assim, Jorge Bergoglio continua recebendo oxigênio de forma não invasiva para auxiliar na respiração.   

O Papa realizou novos exames clínicos na manhã deste domingo (23), e os resultados devem ser divulgados em um boletim médico no período da tarde.   

Em uma mensagem por escrito para o Angelus dominical, Francisco disse seguir “confiante” e que segue “todos os tratamentos necessários”, inclusive a necessidade de “repouso”.   

“Agradeço de coração aos médicos e trabalhadores da saúde do hospital pela atenção e dedicação com que realizam seu trabalho entre as pessoas doentes”, afirmou.   

Esse é o segundo domingo consecutivo em que Bergoglio não pronuncia o Angelus para os fiéis devido à internação. “Chegaram nos últimos dias muitas mensagens de afeto, e fiquei particularmente impressionado pelas cartas e desenhos das crianças. Obrigado por essa proximidade e pelas orações de conforto que recebi de todo o mundo. Confio todos à intercessão de Maria e lhes peço que orem por mim”, acrescentou.   

O Papa está internado desde 14 de fevereiro devido a um quadro de pneumonia nos dois pulmões, provocado por uma “infecção polimicrobiana”.   

No último sábado, Francisco viveu o dia mais delicado da internação até o momento, com “crise respiratória asmática prolongada, o que exigiu a aplicação de oxigênio de alto fluxo”, e “trombocitopenia [queda na contagem de plaquetas], associada à anemia, o que exigiu a administração de transfusões de sangue”, segundo o Vaticano.   

O boletim de sábado apontou que as condições do pontífice “continuam críticas” e que ele ainda “não está fora de perigo”.   

(ANSA).   

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