Ex-funcionária de Alexandre Correa aponta suposta responsável por assinatura falsa

A diretora financeira que trabalhava na gestão de Alexandre Correa nas empresas em sociedade com Ana Hickmann teria delatado ter sido Claudia Helena dos Santos, ex-assessora da apresentadora, a responsável por supostamente falsificar assinaturas em contratos com bancos.

Em conversa supostamente gravada por Ana Hickmann, a que IstoÉ Gente teve acesso, uma voz atribuída a Bruna Pertinelli Fernandes Bergamin, que esteve no cargo até outubro de 2023, afirma ter visto a ex-assessora assinar, no lugar da apresentadora, contratos firmados entre as empresas do ex-casal e instituições financeiras.

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Na conversa, supostamente gravada por Hickmann com a autorização de Bruna, uma das interlocutoras delata Claudia como responsável por assinar documentos em nome de Hickmann em contratos com bancos. Na gravação, a voz atribuída à diretora diz que Claudia Helena falsificou assinaturas com o Banco do Brasil, Daycoval e outros empréstimos. A pessoa diz ainda que, por diversas vezes, recebeu das mãos de Alexandre documentos já assinados.

O suposto áudio da conversa entre Bruna Petinelli e Ana Hickmann está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais.

Alexandre e Claudia Helena teriam sido convocados, mas não compareceram ao DEIC para prestar esclarecimentos sobre o processo de falsificação, em 11/09/24. O ex-marido e a ex-agente da apresentadora seriam submetidos à coleta de material grafotécnico, para comparação com as assinaturas falsificadas de Hickmann.

Desde a separação, em novembro de 2023, Ana Hickmann aponta que contratos envolvendo as empresas mantidas por ela e Alexandre contém assinaturas em seu nome que não foram feitas por ela.

Resposta da defesa

Procurado por IstoÉ Gente, o advogado de Claudia Helena dos Santos e Alexandre Correa, Dr. Bruno Ferullo, alegou que o áudio é uma gravação de 2023 e que seu conteúdo não apresenta nenhuma atitude ilícita que possa eventualmente prejudicar os seus clientes. Segundo ele, o material não foi juntado ao inquérito policial, que já tramita há 16 meses.

“Trata-se de um áudio antigo de 2023, o que é muito estranho que só foi divulgado uma parte, onde não há nada de ilícito que possa, eventualmente, prejudicar os meus clientes. Inclusive, esse referido áudio não foi juntado ao inquérito policial, haja visto que esse inquérito já tramita há 16 meses”, diz um trecho da nota.

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