Dólar sobe e fecha a R$ 5,91 após confirmação de Gleisi Hoffmann no governo Lula e bate-boca de Trump e Zelensky

O dólar teve uma alta de 1,50%, encerrando o dia cotado a R$ 5,916, após a confirmação de Gleisi Hoffmann como nova Secretária de Relações Institucionais. Ela assume o cargo no lugar de Alexandre Padilha, e sua postura em relação ao ajuste fiscal gerou reações negativas no mercado. A falta de um compromisso claro com essa questão é vista como um fator que pode prejudicar a recuperação dos ativos brasileiros. A nova secretária entra em um cenário repleto de incertezas, e sua capacidade de articulação política é uma preocupação para os investidores. O cargo que ela ocupa é fundamental para a interação entre o governo e o Congresso, e a habilidade de Hoffmann em lidar com essas relações será observada de perto. A desconfiança em relação a sua atuação pode impactar a confiança do mercado.

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Além disso, a tensão internacional, especialmente após um encontro conturbado entre Donald Trump e Volodomyr Zelensky, contribuiu para um aumento da aversão ao risco. Isso levou muitos investidores a optarem por mercados mais seguros, resultando em uma fuga de capitais de países emergentes, incluindo o Brasil. Essa dinâmica externa também influencia o comportamento do mercado local. Os dados de inflação nos Estados Unidos, que se mostraram dentro das expectativas, reforçam a ideia de que o Federal Reserve deve manter as taxas de juros. Essa situação, combinada com a pausa nas negociações devido ao carnaval, intensifica a cautela entre os investidores. O Ibovespa, por sua vez, refletiu essa insegurança, apresentando uma queda de 1,48%, com o índice alcançando 122.957 pontos.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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