Insetos comestíveis: a nova fronteira da proteína sustentável

Insetos comestíveis estão emergindo como uma alternativa viável e sustentável à proteína de origem animal, oferecendo vantagens tanto do ponto de vista ambiental quanto nutricional. A criação desses insetos demanda menos recursos naturais, resulta em menores emissões de gases de efeito estufa e gera uma quantidade reduzida de resíduos. O setor de insetos para consumo humano está em expansão, com previsões de um mercado que pode ultrapassar US$ 9 bilhões até 2029. Na Europa, quatro tipos de insetos foram autorizados para o consumo humano: a larva da farinha, o gafanhoto migratório, o grilo e a larva do besouro de esterco. Contudo, a qualidade dos produtos é um fator importante, pois existe o risco de contaminação por metais pesados, como arsênico, cádmio e chumbo. Esses contaminantes podem estar presentes desde a origem dos insetos até a falta de controle nas vendas pela internet.

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Os consumidores devem estar atentos e optar por produtos que apresentem certificações de conformidade com as normas de segurança alimentar. A União Europeia já estabeleceu regulamentações para as espécies que podem ser consumidas e impõe rigorosos padrões de segurança, que incluem a obrigatoriedade de informações nutricionais nos rótulos dos produtos. Para assegurar a segurança dos insetos destinados ao consumo, é fundamental implementar um controle rigoroso nas fazendas, realizar testes frequentes para detectar contaminantes e garantir que as condições de criação sejam adequadas. Com essas medidas, insetos comestíveis regulamentados podem se tornar uma opção segura e nutritiva para a alimentação do futuro.

publicado por Patrícia Costa

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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