Acusados de espancar congolês até a morte no RJ serão julgados em 13 de março

Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, os acusados de espancar até a morte o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe em uma praia do Rio de Janeiro, serão julgados na próxima quinta-feira, 13 de março, por homicídio qualificado.

Segundo o Tribunal de Justiça fluminense, o terceiro acusado, Brendon Alexander da Silva, não será julgado nesta sessão após um pedido de desmembramento de sua defesa.

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Se forem condenados, Fábio e Aleson poderão pegar de 12 a 30 anos de cadeia, a depender dos agravantes, conforme o Código Penal brasileiro. O homicídio qualificado é configurado quando há motivo fútil, emprego de meio cruel ou impossibilidade de defesa da vítima.

O crime

Moïse Mugenyi Kabagambe tinha 24 anos e trabalhava por diárias no quiosque Tropicália, localizado na praia da Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. O congolês foi ao local para cobrar dois dias de pagamento atrasado, momento em que houve uma discussão e, em seguida, as agressões começaram.

As câmeras de segurança do local registraram a sequência de golpes de taco de baseball, chutes, socos e tapas enquanto a vítima estava derrubada e imobilizada, sem ter chances de reagir.

O corpo de Moïse foi encontrado amarrado a uma escada. O IML (Instituto Médico Legal) indicou que a causa da morte foi traumatismo do tórax com contusão pulmonar.

Fábio e Aleson admitiram a participação nas agressões, mas afirmaram que não havia intenção de tirar a vida da vítima. Brendon também apareceu agredindo o congolês.

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