Estados Unidos devem proibir entrada de afegãos e paquistaneses

O governo de Donald Trump está prestes a anunciar uma nova proibição de entrada de cidadãos do Afeganistão e do Paquistão nos Estados Unidos. A medida, que deve ser divulgada na próxima semana, é justificada por preocupações de segurança e dificuldades na avaliação de pessoas que entram no território americano. Esta não é a primeira vez que Trump adota uma política semelhante. Em 2017, ele impôs restrições a sete países de maioria muçulmana, decisão que foi confirmada pela Suprema Corte dos EUA, apesar de ter gerado grande controvérsia.

A nova proibição será abrangente, impedindo qualquer tipo de viagem, seja a lazer, negócios ou para residência, de cidadãos afegãos e paquistaneses. Fontes da Casa Branca indicam que a análise de segurança para cidadãos do Afeganistão é uma das mais rigorosas realizadas pelo governo americano. No entanto, a situação atual, com 200 mil afegãos realocados nos EUA desde a tomada do país pelo Talibã em 2021, pode complicar ainda mais o cenário. Essas pessoas, que estão aplicando para vistos especiais ou status de refugiado, podem ser forçadas a deixar o país caso a proibição seja confirmada.

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A presença de grupos terroristas nos territórios do Afeganistão e do Paquistão, como o Talibã e braços do Estado Islâmico e da Al-Qaeda, é uma das principais preocupações do governo americano. A decisão de Trump pode afetar não apenas aqueles que buscam refúgio, mas também estudantes e suas famílias, que podem enfrentar dificuldades para visitar ou permanecer nos Estados Unidos.

Com informações de Fabrizio Neitzke

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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