Vinicius Gritzbach: Polícia conclui inquérito sobre execução com seis indiciamentos

A Polícia Civil de São Paulo concluiu nesta sexta-feira, 14, o inquérito da execução de Vinicius Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital) morto em novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, com seis indiciamentos. Todos os indiciados tiveram pedidos de prisão preventiva expedidos, conforme reportou o site G1.

Os indiciados pelo envolvimento no crime foram Emílio Carlos Gongorra, o ‘Cigarreira’ e Diego Amaral, apontados pelos investigadores como mandantes da execução, Kauê Amaral, o tenente Fernando Genauro, o soldado Ruan Silva Rodrigues e o cabo Denis Antônio Martins.

Ainda segundo os investigadores, o empresário foi morto por vingança em decorrência do assassinato do traficante Anselmo Santa Fausta, em 2021. Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em São Paulo, envolvendo os negócios da facção paulista na região do Tatuapé, bairro da zona leste paulistana.

Acusado pelo PCC de ter dado um desfalque de R$ 100 milhões em bitcoins nas finanças da facção, Gritzbach resolveu apresentar sua versão sobre os negócios do crime organizado no futebol ao assinar um acordo de delação premiada com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado).

Desde que foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, a investigação aberta já gerou as prisões e afastamentos de ao menos 15 policiais envolvidos no crime — incluindo os três agora indiciados por ele.

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