Espero que o presidente do BC seja menos falado após “autonomias”, diz Campos Neto à CNN

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou durante o CNN Talks, nesta quinta-feira (29), esperar que o nome do presidente da autarquia seja menos “falado” após a conclusão de uma “agenda de institucionalização”.

“Acho que com o amadurecimento institucional, o presidente do Banco Central será menos conhecido, espero que seja, e menos falado”, disse.

São partes da agenda mencionada por Campos Neto a autonomia operacional da autarquia, aprovada pelo Congresso Nacional em 2021, e a autonomia financeira, que tramita em Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no Senado Federal.

Apesar deste “desejo”, Campos Neto disse crer que a agenda “tecnológica” da autarquia – que engloba, por exemplo, o Pix – é bem vista pela população. “[As pessoas] entendem que o BC fez um trabalho de melhorar suas vidas”, disse.

Questionado sobre o legado de sua gestão à frente do BC, Campos Neto destacou três frentes: esta agenda tecnológica, a institucionalização e uma perna “comunicacional”.

“Tem uma parte de enfatizar que o Banco Central precisa cumprir a sua missão e ser mais transparente na sua comunicação”, disse, ao afirmar que estes legados devem ser conferidos a toda equipe do BC.

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