Amostras do lado oculto da Lua revelam mais sobre passado de nosso satélite

As amostras coletadas no lado oculto da Lua pela missão chinesa Chang’e-6 revelaram mais sobre o passado de nosso satélite.

A face da Lua distante da Terra costumava ser formada por um oceano de magma líquido em seus anos iniciais, condição que provavelmente durou dezenas ou centenas de milhões de anos. A pesquisa da Academia Chinesa de Ciências Geológicas que chegou a essa conclusão foi publicada na revista Science no final de fevereiro.

Parte dos fragmentos de basalto recuperados do lado oculto do satélite se aproximam da composição daqueles coletados anteriormente pelas missões Apollo no lado próximo. No entanto, parte do novo material apresenta uma proporção diferentes de certos isótopos de urânio e chumbo.

Os cientistas sugerem que essa distinção tenha ocorrido após o gigantesco impacto responsável por formar a bacia do Polo Sul-Aitken – onde a missão Chang’e-6 pousou –, que teria modificado as propriedades químicas e físicas do solo lunar.

A Chang’e-6, primeira missão a trazer solo do lado oculto da Lua, coletou 1,9 quilogramas de solo lunar através de uma sonda robótica em junho de 2024 antes de retornar à Terra, uma proeza científica que consolidou o lugar da China como uma das principais potências espaciais do mundo.

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