Trump diz que não vai interromper ‘tarifaço’, mas deve conversar com a China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniram na Casa Branca nesta segunda-feira, 7, para discutir o recente “tarifaço” que o governo americano impôs sobre o resto do mundo.

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No encontro, o republicano afirmou que não pensa em fazer uma pausa nas tarifas para permitir negociações com parceiros comerciais, mas disse que deve conversar com China, Japão e outros países sobre as tarifas.

“Bem, não estamos analisando isso [parar com as tarifas] . Temos muitos, muitos países que estão vindo para negociar acordos conosco e eles serão acordos justos. E, em certos casos, eles pagarão tarifas substanciais. Haverá acordos justos”, declarou Trump.

O presidente também reiterou sua ameaça de impor outra tarifa de 50% sobre as importações chinesas, a menos que o país retire a promessa de adicionar uma tarifa de 34% sobre os produtos americanos — as duas nações protagonizam a principal rivalidade econômica do cenário global.

Apesar de ser o primeiro líder mundial que Trump recebe desde o anúncio das tarifas, foi a segunda ida de Netanyahu a Washington em 2025. Além da pauta econômica, o que move o israelense aos EUA é a guerra que envolve seu país e o grupo radical islâmico Hamas desde outubro de 2023. No encontro desta segunda, o americano afirmou acreditar que o conflito terminará em breve.

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