Os Estados Unidos alertaram na terça-feira (8) que a inteligência chinesa estava usando métodos enganosos para recrutar funcionários e ex-funcionários do governo americano.
O alerta do Centro Nacional de Contrainteligência e Segurança ocorre em meio a demissões em massa no governo federal lideradas pelo Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk, o Doge.
“Entidades de inteligência estrangeiras, particularmente as da China, estão recrutando funcionários e ex-funcionários do governo americano (USG), se passando por empresas de consultoria, headhunters corporativos, think tanks e outras entidades em redes sociais e profissionais”, afirmou o Centro em um boletim.
O centro afirmou que ofertas de emprego online enganosas e outras abordagens se tornaram mais sofisticadas para atingir indivíduos com experiência no governo americano em busca de novo emprego.
O centro alertou funcionários federais atuais e antigos sobre tais abordagens.
Acrescentou que os detentores de autorização são obrigados a proteger dados confidenciais mesmo após deixarem o emprego federal.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta quarta-feira (9) que não tinha conhecimento da situação e acusou os EUA de espionar a China.
O porta-voz do Ministério, Lin Jian, classificou as ações de Washington como “práticas irresponsáveis” e afirmou que o país estava praticando “espionagem global sem qualquer disfarce”.
A Reuters noticiou anteriormente sobre uma rede de empresas operada por uma empresa de tecnologia chinesa sigilosa que tentava recrutar funcionários públicos americanos recentemente demitidos.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Agência americana acusa China de tentar recrutar servidores dos EUA no site CNN Brasil.