A Ignite, marca líder no mercado ilegal de cigarros eletrônicos no Brasil, ganha cada vez mais palco e visibilidade ao adentrar com seus produtos no País. O ponto alto do momento é a vodka de mesmo nome do dispositivo eletrônico proveniente do contrabando, que está entrando no Brasil e patrocinou o show de Gusttavo Lima no sábado, na fazenda do cantor em Goiânia.
A tática usada abertamente é a de persuasão e sedução do seu público por meio de marketing indireto, com uma ação impulsionada por influencers e celebridades, ferindo deliberadamente uma das principais normas estipuladas pela Anvisa na resolução 855, decretada em abril deste ano, que proíbe a “divulgação do nome de marca e elementos de marca de dispositivos eletrônicos para fumar ou da empresa fabricante em produtos diferentes dos derivados do tabaco”.
Pelo palco que o produto vem ganhando, parece que também essa regra funciona somente no papel e o comércio ilícito segue avançando e livre para agir como bem entender. Se houvesse uma regulamentação com regras rígidas de comercialização e fiscalização, esse tipo de empresa seria proibida de operar no Brasil e a Ignite, por exemplo, não teria essa liberdade de patrocinar eventos impunemente.
As assessorias da Anvisa e do cantor ainda não se posicionaram sobre o caso .