O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, pediu demissão nesta quarta-feira (22) após operação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Federal (PF).
A ação apura a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo instituto.
Na manhã desta quarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mandou demitir Stefanutto, que foi alvo de buscas no gabinete e em sua casa.
Conforme apurou a CNN, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, estaria resistente e tentando convencer Lula de que a saída deveria ser feita em outro momento.
De acordo com as investigações da PF, as entidades sindicais teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024.
Até o momento, seis servidores públicos foram afastados de suas funções. Além disso, foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em outros 13 estados.
Dentre os alvos está também o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, que tem o irmão de Lula, Frei Chico, como diretor vice-presidente.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Presidente do INSS pede demissão após operação da PF no site CNN Brasil.
