O Troféu Maria Lenk teve uma noite histórica nesta quarta-feira, com Guilherme Caribé protagonizando uma das grandes performances da natação brasileira nos últimos anos. O baiano de 22 anos venceu a final dos 100m livre com o tempo de 47s10, marca que o coloca como o 10º nadador mais rápido da história na prova.
Com esse resultado, Caribé também assumiu a liderança do ranking mundial da temporada, superando o australiano Kyle Chalmers, que até então ocupava o topo com 47s27. O tempo do brasileiro ainda supera o que foi necessário para conquistar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Além do feito histórico, Caribé conquistou o tricampeonato do Troféu Maria Lenk nos 100m livre, estabelecendo o novo recorde da competição e garantindo o índice para o Mundial de Esportes Aquáticos de Singapura. O brasileiro se consolida como uma das maiores promessas do esporte neste ciclo olímpico e demonstra estar em plena ascensão técnica e física.
Quem também fez história foi Stephanie Balduccini, que vive o melhor momento da carreira. A nadadora de 20 anos quebrou o recorde sul-americano dos 100m livre com o tempo de 53s87, tornando-se a primeira atleta do continente a nadar abaixo dos 54 segundos. O antigo recorde já durava nove anos. Um dia antes, Teté já havia conquistado o índice para o Mundial nos 200m livre.
No estilo peito, o experiente João Gomes Jr. também carimbou o passaporte para Singapura. Aos 39 anos, o nadador venceu os 50m peito com a marca de 27s23, mantendo-se entre os principais atletas do Brasil mesmo após duas décadas de carreira.
A competição continua no Parque Aquático do Flamengo, no Rio de Janeiro, e nesta quinta-feira o destaque fica por conta das provas de fundo: 1.500m livre feminino e 800m livre masculino, com promessas de mais boas marcas na reta final do evento.