Advogado de Bolsonaro critica intimação ‘inédita’ na UTI: ‘Código Penal é explícito em vedar’

O advogado de Jair Bolsonaro (PL), Paulo Cunha Bueno, manifestou sua insatisfação com a intimação do ex-presidente enquanto ele se recupera na UTI. Segundo ele, essa ação é não apenas inédita, mas também ilegal, uma vez que o Código de Processo Penal proíbe a citação de indivíduos em estado grave de saúde. “Digo ‘inédita’ porque o Código de Processo Penal é explícito ao vedar a citação de pacientes em estado grave — condição que, notoriamente, acomete o ex-presidente neste momento”, afirmou.

“Cabe indagar qual a real necessidade e urgência concreta de se tomar tal providência invasiva, já que o ex-presidente jamais se esquivou de qualquer convocação ao longo da investigação. Além disso, há prognóstico de alta nos próximos dias”, continuou. A notificação está relacionada a uma ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe, o que gerou descontentamento entre os apoiadores de Bolsonaro. Bolsonaro permanece internado na UTI do hospital DF Star, em Brasília, há dez dias, após passar por uma cirurgia abdominal.

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que os outros réus na mesma ação foram notificados entre os dias 11 e 15 de abril, e que aguardou um momento em que o ex-presidente estivesse apto para receber a intimação.

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O pastor Silas Malafaia, por exemplo, criticou a urgência da medida e direcionou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, que é o relator da ação penal. ” Estou de boca aberta. Como o ministro Alexandre de Moraes manda um oficial de Justiça aqui para intimar Jair Messias Bolsonaro? Queria entender onde chega a maldade de um cara desse. Dizem ‘ele está dando entrevista’, mas quem garante que está obedecendo orientação médica? Isso é uma vergonha, uma pressa para condenar Bolsonaro”, declarou.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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