Um estudo mostrou que alguns modelos de inteligência artificial conseguiram passar pelo Teste de Turing, um experimento hipotético proposto pelo matemático britânico Alan Turing (1912-1954) para avaliar se uma máquina pode exibir comportamento inteligente equivalente ao de um ser humano.
Quatro sistemas foram colocados à prova para a comprovação e no caso do modelo GPT-4.5, da OpenAI, quando instruído a adotar uma persona semelhante à humana, a inteligência artificial conseguiu enganar 73% dos participantes e se passar por humano.
O novo experimento foi conduzido por Cameron R. Jones e Benjamin K. Bergen, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Cornell, nos Estados Unidos. O estudo, ainda não foi publicado e ainda precisa ser revisado por pares, mas concluiu que um sistema artificial passa em um teste de Turing padrão de três participantes.
Outros três modelos foram testados: Llama 3.1, da Meta, que foi considerado humano em 56% das vezes e os modelos de base GPT-4o e Eliza, o primeiro chatbot criado, que obtiveram taxas de acerto abaixo do acaso – 21% e 23%, respectivamente – mostrando que esses sistemas foram facilmente identificados como máquinas.
No intitulado Jogo da Imitação — que agora é amplamente conhecido como o Teste de Turing — um interrogador humano conversa simultaneamente com duas testemunhas (uma humana e uma máquina) apenas por meio da conversação escrita.
Ambas as testemunhas tentam convencer o interrogador de que são o humano real. Se o interrogador não conseguir identificar de forma confiável quem é o humano, diz-se então que a máquina passou no teste: uma indicação de sua capacidade de imitar a inteligência humana.
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