Caso Marielle: Moraes mantém prisão de Rivaldo Barbosa e Domingos Brazão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou pedidos feitos pelas defesas de Rivaldo Barbosa, delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Ambos são acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Os dois estão presos desde março do ano passado por supostamente terem arquitetado os assassinatos. Eles negam envolvimento com o crime.

Moraes, então, decidiu manter a prisão preventiva. A ação no STF contra os supostos mandantes da morte de Marielle está na reta final da tramitação, mas ainda não tem data para as próximas fases de julgamento.

O Supremo considera o caso complexo e espera pautar o tema apenas no próximo semestre.

Além de Rivaldo, Domingos e Chiquinho, são réus o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), o major Ronald Paulo Pereira, e o policial militar Robson Calixto Fonseca.

A investigação contra eles indica que Rivaldo, então supervisor de todas as investigações de homicídios da região metropolitana do Rio, teria sido cooptado pelos irmãos Brazão, para que garantisse a impunidade da organização criminosa.

A apuração apontou que Rivaldo teria exigido que os dois acusados pela execução, Ronnie Lessa e Macalé, não cometessem o crime na Câmara de Vereadores para evitar que a investigação ficasse a cargo de órgãos federais.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Caso Marielle: Moraes mantém prisão de Rivaldo Barbosa e Domingos Brazão no site CNN Brasil.

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