Um homem que fingia ser piloto da Gol, que vestia um uniforme da companhia e que tinha um crachá pediu para entrar na cabine de comando da Azul durante um voo. Desconfiados, os comissários da empresa negaram o acesso e, agora, a Azul trata o caso como uma questão de segurança. De acordo com o portal de notícias G1, a companhia relatou o caso às autoridades. A situação aconteceu em 24 de fevereiro em um voo que fazia uma rota de Porto Alegre para Congonhas.
Por segurança, o acesso à cabine de comando de um avião é sempre controlado. Pilotos só saem para ir ao banheiro e comissários só entram para levar refeições para a tripulação. O falso piloto, de acordo com a Gol, apresentou um “comportamento suspeito” e tentou puxar assunto com os comissários do voo, se passando por um comandante verdadeiro.
Por conta da inconsistência de suas falas, a tripulação desconfiou do homem. Depois, ele solicitou acesso à cabine de comando durante o voo, o que não foi concedido. A suspeita de que ele não era piloto se confirmou quando o avião chegou ao destino. O homem tinha embarcado com um bilhete regular. Tripulantes uniformizados não usam bilhetes regulares. Eles têm direito a um bilhete gratuito.
A Azul informou que “a tripulação agiu de forma preventiva e de acordo com todos os protocolos da companhia ao perceber atitude atípica” e que ela o relatou o caso “imediatamente para as autoridades competentes”. A Gol disse que compartilhou um comunicado com a equipe para “alertar e orientar” sobre a situação atípica, “reforçando o compromisso da companhia com a segurança”.