Trump pede que Rússia e Ucrânia se reúnam para finalizar acordo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirma que a Rússia e a Ucrânia estão “muito perto de um acordo” que encerraria a guerra e pede que os dois lados se reúnam “em níveis muito altos”.

“Um bom dia para conversas e reuniões com a Rússia e a Ucrânia. Eles estão muito perto de um acordo, e os dois lados devem se reunir agora, em níveis muito altos, para ‘encerrar o conflito’”, escreveu Trump no Truth Social após desembarcar em Roma nesta sexta-feira (25), antes do funeral do papa.

“A maioria dos pontos principais foi acordada. Parem o derramamento de sangue, AGORA. Estaremos onde for necessário para ajudar a facilitar o FIM desta guerra cruel e sem sentido”, acrescentou o presidente.

A publicação de Trump foi feita após um de seus principais enviados se encontrar hoje com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, e antes de Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, comparecerem ao funeral neste sábado (26).

Havia duas versões divergentes de um acordo de paz no centro das negociações recentes, enquanto o enviado de Trump, Steve Witkoff, se preparava para se encontrar com Putin: uma apoiada pela Ucrânia e seus aliados europeus, e outra apoiada pelo governo Trump.

Uma autoridade europeia familiarizada com os diferentes rascunhos afirmou que a proposta ucraniana e europeia previa um cessar-fogo seguido de discussões sobre território, com Kiev recebendo garantias de defesa de seus aliados nos moldes das encontradas no Artigo 5 da Otan.

A versão de Witkoff propunha o reconhecimento da Crimeia como russa pelos Estados Unidos, “garantias de segurança robustas” para a Ucrânia, a não adesão de Kiev à Otan e o levantamento das sanções contra a Rússia, disse a autoridade.

O apelo de Trump por negociações de alto nível também ocorre após Witkoff e Putin discutirem a ideia de retomar as negociações diretas entre Kiev e Moscou.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Trump pede que Rússia e Ucrânia se reúnam para finalizar acordo no site CNN Brasil.

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