Fiéis acompanham cortejo do caixão com papa Francisco no Vaticano; veja ao vivo

O caixão com o corpo do papa Francisco está seguindo para Basílica de Santa Maria Maior, o trajeto deve levar cerca de 30 minutos para ser concluído. A cerimônia fúnebre de despedida do pontífice reúne cerca de 200 mil pessoas no Vaticano, entre eles, dezenas de líderes mundiais.

Acompanhe ao vivo:

Os ritos religiosos iniciaram às 5h com uma missa presidida pelo italiano Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais. A celebração teve duração de uma hora e meia e contou com a participação de 224 cardeais e 750 bispos e padres.

A  Basílica de Santa Maria Maior para onde o caixão está sendo levado é  uma das quatro basílicas papais de Roma. Um grupo de pessoas desfavorecidas o receberá como um símbolo de seu pontificado. O cardeal camerlengo Kevin Farrell presidirá o sepultamento, que será realizado de forma privada.

O papado de Francisco

Primeiro pontífice das Américas, Francisco liderou a Igreja Católica por 12 anos. Em pouco mais de uma década, seu papado foi marcado por momentos simbólicos e históricos, como uma cerimônia de lava pés de detentos, uma viagem perigosa ao Iraque, uma benção esvaziada durante o auge da pandemia.

Pelo menos 130 delegações estrangeiras, incluindo cerca de 50 chefes de Estado e 10 monarcas reinantes comparecem ao funeral do papa Francisco neste sábado.

Entre os chefes de Estado e de governo que participam do funeral estão o francês Emmanuel Macron, o americano Donald Trump, o britânico Keir Starmer, o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Além do presidente argentino, Javier Milei, do país natal do Papa Francisco. Francisco tinha uma relação complexa com o mundo político do seu país de origem, e evitou visitar a Argentina durante seu papado.

Trump, que repetidamente entrou em conflito com Francisco por causa da sua restritiva política de imigração, já chegou ao Vaticano, assim como o ex-presidente Joe Biden, um católico devoto.

O ucraniano Volodimir Zelenski, que disse que Francisco “rezou pela paz na Ucrânia” também está no Vaticano. Durante a semana, o líder ucraniano chegou a considerar faltar por causa da situação militar do seu país, mas mudou de ideia.

Entre as ausências notáveis estão o russo Vladimir Putin e o israelense Benjamin Netanyahu, que têm evitado certos deslocamentos ao exterior por causa de mandados de prisão emitidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

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