O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Fernando Collor apresente informações sobre sua saúde. Essa solicitação é parte da análise do pedido de prisão domiciliar feito pela defesa. Collor, que já tem 75 anos, foi condenado a 8 anos e 10 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um desdobramento da Operação Lava Jato. A defesa de Collor argumenta que o ex-presidente enfrenta várias comorbidades, como a doença de Parkinson e apneia do sono severa. Essas condições de saúde seriam fundamentais para justificar o pedido de prisão domiciliar, que visa garantir um tratamento mais adequado ao ex-mandatário, que contradisse a defesa em outro depoimento, dizendo que não tinha problemas de saúde.

Além disso, Moraes determinou que os documentos relacionados ao processo fiquem sob sigilo, o que pode impactar a transparência das informações disponíveis ao público. Atualmente, Collor cumpre sua pena no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, localizado em Maceió, onde está em uma ala especial, considerando seu histórico como ex-presidente do Brasil.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias