Bolsonaro indica Tarcísio e mais 14 como testemunhas em processo no STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou uma defesa prévia ao Supremo Tribunal Federal (STF) em resposta à acusação de tentativa de golpe de estado. No documento, Bolsonaro indicou 15 testemunhas de defesa, entre elas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde, agora deputado federal, Eduardo Pazuello. Outros nomes citados incluem os senadores Rogério Marinho, Ciro Nogueira e Hamilton Mourão, além de militares de alta patente e o ex-diretor de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral, José Janino.

A defesa foi enviada após Bolsonaro ser intimado enquanto estava na UTI do hospital DF Star, em Brasília, onde se recuperava de uma cirurgia no intestino. O ex-presidente expressou descontentamento por ter sido notificado durante sua internação. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a intimação de todos os denunciados no núcleo um, que se tornaram réus após decisão da primeira turma da corte. As intimações ocorreram entre os dias 11 e 15 deste mês, mas Bolsonaro, por estar hospitalizado, não foi notificado imediatamente.

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No entanto, após Bolsonaro realizar uma transmissão ao vivo no dia 22, o Supremo decidiu que a intimação deveria ser entregue no dia seguinte. A decisão de notificar o ex-presidente logo após sua aparição pública gerou discussões sobre o timing e a sensibilidade do processo judicial em relação ao estado de saúde de Bolsonaro. A transmissão ao vivo foi vista como um sinal de que ele estava em condições de receber a intimação, apesar de sua recente cirurgia.

*Com informações de Danubia Braga 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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