O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu nesta terça-feira, 29, mais documentos para a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello referente ao pedido de prisão domiciliar do político.
O também ex-senador foi preso na sexta-feira, 25, no âmbito de uma condenação de maio de 2023 por corrupção e lavagem de dinheiro em processo resultante da Operação Lava Jato.
Moraes determinou que o ex-presidente deve ficar preso em ala especial do Presídio Baldomero Cavalcanti Oliveira, em Maceió. No entanto, os advogados entraram com um pedido de prisão domiciliar alegando que Collor, de 75 anos, tem comorbidades graves, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
Na manhã desta terça-feira, a defesa apresentou requerimentos complementares para comprovar a necessidade da concessão de prisão domiciliar. Diante do pedido, Moraes determinou a “apresentação dos necessários documentos comprobatórios das alegações”, como “prontuário e histórico médico, bem como os exames anteriormente realizados”.
A defesa deve apresentar os documento no prazo de 48 horas.