Policiais acusados de homicídio voltam ao trabalho em São Paulo

Dois policiais militares acusados de homicídio vão voltar ao trabalho. Foi o que decidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo, com o aval do Ministério Público local. Os PMs foram acusados de homicídio, cometido durante a Operação Escudo, em 2023.  

No último dia 16, o cabo Ivan Pereira da Silva e o capitão Marcos Correa de Moraes Verardino, ambos da Rota, tropa de elite da PM paulista, se tornaram réus pela morte de Fabio Oliveira Ferreira, de 40 anos, em Guarujá, litoral sul paulista. Imagens do celular de uma testemunha mostram que, durante uma abordagem, ambos fuzilaram a vítima já rendida.

Na decisão, que atende parcialmente a pedido da defesa dos PMs, o Tribuntal de Justiça alega que a ausência dos policiais causaria prejuízos à instituição, que já enfrenta déficit de pessoal. No entanto, eles vão trabalhar somente no serviço interno da corporação.

E foram estabelecidas outras condições: os réus estão proibidos de exercer qualquer atividade a menos de 50 quilômetros do Guarujá;  não devem manter contato ou se aproximar a menos de 200 metros de testemunhas ou parentes das vítimas e;  devem entregar as armas à corporação – inclusive as particulares, se tiverem. Durante o processo, os dois policiais ficaram proibidos de portar arma de fogo.

A Operação Escudo completou um ano nesse domingo. Em 40 dias, 28 pessoas morreram em supostos confrontos com a polícia.

Secretário da Segurança Pública, Derrite, Delegado Geral, Dr. Artur Dian e Comandante Geral da PM, Coronel Cássio, participam da “Operação Escudo”, no Guarujá, 2023. Foto: Polícia Civil de SP/Twitter

© Polícia Civil de SP/Twitter

Segurança São Paulo 29/07/2024 – 15:08 Leila dos Santos / Eliane Gonçalves Leandro Martins rota PM-SP Operação Escudo segunda-feira, 29 Julho, 2024 – 15:08 98:00

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