Lucros da Apple chegam a US$ 24,8 bi, mas unidade de serviços decepciona

A Apple informou nesta quinta-feira (1º) que seus lucros nos primeiros três meses deste ano cresceram para 24,8 bilhões de dólares, resultados melhores do que o esperado graças às vendas do iPhone, mas que deixaram um gosto amargo quanto à sua unidade de serviços.

As receitas da gigante da maçã, que totalizaram 95,4 bilhões de dólares no 1º trimestre, foram impulsionadas pelas vendas de seu smartphone no crucial mercado chinês, que geraram 17 bilhões de dólares.

No entanto, as ações da Apple caíram 2% durante o dia, já que os investidores esperavam mais da unidade de serviços da companhia de Cupertino (Califórnia), que engloba suas plataformas de entretenimento de vídeo ou música e de armazenamento na nuvem.

Os operadores temem ainda que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China possa afetar os lucros da empresa de tecnologia.

O diretor executivo da Apple, Tim Cook, disse nesta quinta-feira que prevê que as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump representarão um custo de 900 milhões de dólares neste trimestre atual, já que a maior parte da produção da empresa é realizada em um centro de fabricação de iPhones na China.

Durante uma conferência sobre os resultados, o executivo não indicou se parte desses gastos será repassada aos preços finais de venda de seus dispositivos.

Cook também afirmou que espera que “a maioria dos iPhones vendidos nos Estados Unidos tenha a Índia como país de origem”, em uma aparente alternativa diante das tensões comerciais entre Pequim e Washington.

Ele acrescentou que, por enquanto, os produtos da Apple estão isentos das tarifas recíprocas de Trump.

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