
Delegado concluiu que os proprietários do imóvel foram negligentes em não ajudar as vítimas, que enviaram mensagens a eles, por oito vezes, relatando problema elétrico no imóvel. Suspeita da polícia é que as vítimas tenham morrido por asfixia em função de um curto-circuito.
Guarda Municipal de Rio das Pedras
A Polícia Civil deteve os proprietários da casa onde um incêndio matou mãe e filho, em Rio das Pedras (SP), na madrugada desta quarta-feira (7).
O delegado que atendeu o caso concluiu que os proprietários do imóvel foram negligentes em não ajudar as vítimas, que enviaram mensagens a eles, por oito vezes, relatando problema elétrico no imóvel.
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Os donos da casa foram autuados em flagrante por incêndio culposo – quando não há intenção – com resultado morte.
Foram estipuladas fianças criminais no valor R$ 2 mil para cada um, após análise do orçamento familiar. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre o pagamento dos valores.
Mãe e filha morreram após fogo atingir casa em Rio das Pedras
Causa sob investigação
O incêndio aconteceu em uma residência no bairro Parque Bom Retiro. As causas do incêndio estão sendo investigadas, afirmou o Corpo de Bombeiros.
De acordo com a corporação, a residência estava fechada e, por isso, não havia sinal de fumaça. A equipe precisou realizar uma entrada forçada e encontrou as duas moradoras mortas.
A filha, Erica Cristina dos Santos Silva, de 35 anos, foi encontrada na cozinha, entrada principal da casa. Já a mãe, Jailda Santos Silva, de 66 anos, estava no quarto, segundo informações dos agentes. Os móveis e o revestimento da casa foram danificados pelo fogo.
Situação dos móveis e da casa em Rio das Pedras após o incêndio.
Guarda Municipal de Rio das Pedras
Suspeita de curto-circuito
A perícia foi acionada para investigar as causas das chamas e a suspeita é que as duas tenham morrido por asfixia em decorrência de um curto-circuito, já que os corpos delas não estavam carbonizados, informou a Polícia Civil.
A Guarda Municipal de Rio das Pedras e a Polícia Militar também estiveram no local para apoio da ocorrência.
Ana Paula Marques, comerciante na região, contou que mãe e filha frequentavam o comércio dela e estavam “sempre juntas, nunca separadas”. A cunhada de uma das vítimas recebeu a notícia do incêndio e foi até a casa. “Uma fatalidade, a gente está sem acreditar ainda”, afirmou.
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