Índia x Paquistão: líder da Assembleia Geral da ONU destaca preocupação

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Philemon Yang, afirmou estar “profundamente preocupado” com a escalada das tensões entre a Índia e o Paquistão.

“Peço a ambas as partes que exerçam a máxima contenção e uma redução imediata das tensões.”, disse Yang.

Ele também disse que reitera a condenação “a todos os ataques terroristas e ataques contra civis e infraestrutura civil”, acrescentando que o conflito deve ser resolvido com “diálogo e soluções diplomáticas”.

Uma equipe da ONU chegou na quarta-feira (7) a um local na Caxemira administrada pelo Paquistão, que o país afirma ter sido atingido por ataques de mísseis da Índia, informou um correspondente da CNN.

O correspondente da CNN relatou ter visto dois veículos brancos da ONU na cidade de Muzaffarabad, onde o Paquistão afirmou que uma mesquita foi atacada na manhã de quarta.

Entenda o conflito entre Índia e Paquistão

A Índia lançou a “Operação Sindoor” nesta quarta-feira (7) — noite de terça-feira (6), no horário de Brasília — e atingiu “infraestrutura terrorista” tanto no Paquistão quanto na região da Caxemira administrada pelo Paquistão.

Essa é uma grande escalada, que leva as duas nações vizinhas, que possuem armas nucleares, à beira de uma guerra total.

O Paquistão diz ter abatido cinco jatos da Força Aérea Indiana e um drone. A Índia não confirmou essas perdas.

Fontes paquistanesas disseram que três dos cinco aviões abatidos eram caças Rafale — ativos valiosos da Força Aérea Indiana adquiridos de um fabricante francês.

A ofensiva indiana ocorre após homens armados matarem 26 pessoas, a maioria turistas, na Caxemira controlada pela Índia em abril.

A Índia acusou o Paquistão de envolvimento, algo que o governo paquistanês nega.

A Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, de maioria muçulmana, controlam partes da Caxemira, mas a reivindicam integralmente e já travaram três guerras pelo território.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Índia x Paquistão: líder da Assembleia Geral da ONU destaca preocupação no site CNN Brasil.

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