Benefícios sociais contribuíram rendimento médio recorde em 2024, diz IBGE

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (8) indicam que os programas sociais do governo contribuíram para o rendimento mensal real domiciliar per capita da população brasileira recorde em 2024.

Os dados do IBGE mostram que o rendimento mensal real domiciliar per capita chegou ao maior valor da série histórica do módulo Rendimento de todas as fontes em 2024, quando alcançou R$ 2.020. É uma alta de 4,7% na comparação com 2023.

A participação dos programas sociais no rendimento domiciliar per capita variou de 3,7%, em 2023, para 3,8%, em 2024. No período, a população que recebe benefícios também cresceu de 18,6 milhões para 20,1 milhões.

Já o rendimento de todas as fontes atingiu R$ 3.057, recorde da série histórica. Os outros indicadores também atingiram seus maiores valores reais desde 2012: o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 3.225) e o de programas sociais do governo (R$ 836).

“Entre os fatores que podem explicar tal crescimento, estão o dinamismo do mercado de trabalho nos últimos anos, com a elevação do nível de ocupação e o crescimento do rendimento médio do trabalho, inclusive nos décimos mais baixos, bem como os reajustes do salário mínimo e o recebimento de benefícios de diferentes programas sociais do governo”, afirma Gustavo Fontes, analista do IBGE.

No ano passado, a parcela de 10% da população com os rendimentos mais elevados recebiam o equivalente a 13,4 vezes o rendimento dos 40% da população com os menores rendimentos. Essa foi a menor razão da série histórica, que atingiu seu pico (17,1 vezes) em 2018.

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