A Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou a favor de converter a prisão preventiva de Roberto Jefferson, 71 anos, em prisão domiciliar.
Por meio de documento publicado na última sexta-feira, 9, o órgão levou em consideração o estado de saúde do ex-deputado, alegando ser “imperioso reconhecer a inviabilidade de realização do tratamento no âmbito do sistema carcerário”, dizia o comunicado citando relatórios médicos anexados pelo Hospital Samaritano Botafogo, onde ele está custodiado.
O unidade de saúde no Rio de Janeiro também mencionou “quadro clínico de crises convulsivas”.
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Além disso, Jefferson teria sofrido “elevação de marcadores de necrose miocardia; infecções recorrentes do trato urinário; desnutrição calórico-proteica com alto risco associado a hiporexia e pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica; episódios de colangite; possível foco de infecção em cavidade oral; e síndrome depressiva grave”.
Roberto Jefferson cumpre prisão no Samaritano desde agosto de 2023. Agora, a decisão final será do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Foi o magistrado, inclusive, quem pediu ao hospital que informasse sobre a possibilidade de que o réu voltasse à penitenciária.
Ele é réu por tentativa de homicídio em outubro de 2022, quando atirou contra quatro policiais federais que foram prendê-lo em Comendador Levy Gasparian (RJ). Ele foi condenado a nove anos, um mês e cinco dias de prisão.