Sabrina Sato, Isis Valverde e mais famosas apontam dores e glórias da maternidade

O Dia das Mães, comemorado neste domingo, 11, é uma data para celebrar a existência da figura materna e refletir, não só sobre as relações afetivas, mas também sobre o papel da mulher na sociedade. Sabrina Sato e Isis Valverde, por exemplo, abriram o coração e deram as suas opiniões sobre o ditado popular “ser mãe é padecer no paraíso” — que, muitas vezes, romantiza e diminui possíveis desafios e sofrimentos que as mães enfrentam a cada dia.

“Tem dias que é bem isso mesmo… padecer no paraíso. Nada mais maravilhoso do que ver nosso filho sendo feliz, criando laços e acompanhar também sua evolução como ser humano. Por outro lado, a romantização pode ser perigosa, porque coloca uma pressão enorme para a gente ser perfeita o tempo todo, dar conta de tudo, ser realizada o tempo todo, mas isso não existe. Tem muito amor, mas tem cansaço, tem culpa, tem dúvidas… Nós, mães, precisamos nos acolher, entender que está tudo bem não dar conta de tudo”, declara Sabrina, em entrevista exclusiva à IstoÉ Gente.

A apresentadora também reforça a importância da filha Zoe, de 6 anos – fruto de seu antigo relacionamento com Duda Nagle -, na sua vida e como a chegada da garotinha a transformou.

“Eu sempre soube que ser mãe ia ser transformador, mas nada te prepara de verdade. Eu achava que ia conseguir conciliar tudo com mais facilidade, mas mesmo antes de a Zoe nascer eu já vi que não seria nada como eu imaginava. Essa expectativa de dar conta de tudo como nos sonhos com certeza não foi superada (risos). Agora, o que superou todas as expectativas foi o amor. O amor pela Zoe me mudou de um jeito que eu nem sei explicar. Você descobre forças que nem sabia que tinha”, complementa.

Já Isis, que é mãe de Rael, 6, acredita que a experiência da maternidade é individual e não cabe julgamentos:

“Cada mãe tem uma experiência única e diferente, e vivê-las da maneira que se sentem bem, realizadas e sem julgamentos é o mais importante […] Ser mãe cada dia é uma nova descoberta. E acho que isto é o mais incrível, a gente vai aprendendo, evoluindo, e descobrindo coisas novas, sentimentos novos a cada dia. É muito especial”.

Ticiane Pinheiro, mãe de Rafa Justus, 15 anos — de seu casamento com Roberto Justus — e Manuela, de 5, de seu atual casamento de César Tralli, e Isis Valverde ressaltaram os desafios de conciliar a maternidade com a carreira profissional fora de casa.

“Minha rotina é uma correria só! Acordo cedo, levo as meninas pra escola, apresento o programa e entre um compromisso e outro, fora da emissora, mantenho contato com elas por telefone. Em seguida, corro pra casa, ajudo nas tarefas e jantamos, na maioria das vezes, juntas”, diz a apresentadora do “Hoje em Dia”, da Record.

“O que mais me traz alegria são as pequenas coisas do dia a dia — um abraço cheio de carinho, um ‘te amo’ dito do nada, aquelas surpresinhas que elas preparam e, claro, acompanhar cada conquista delas com o coração cheio de orgulho”, pontua.

“É um super desafio, principalmente para a gente que viaja bastante a trabalho. Mas hoje em dia tento equilibrar tudo para também ter um tempo especial para meu filho e família”, completa a esposa de Marcus Buaiz.

Outras famosas, como Marina Ruy Barbosa, Vitória Strada, Bianca Andrade, Fernanda Rodrigues, Giselle Prattes, Fernanda Motta e outras abriram o coração, como mãe e filhas, e falaram sobre a importância da maternidade em suas vidas.

Confira a seguir!

Marina Ruy Barbosa e a mãe, Gioconda Ruy Barbosa:

“A minha mãe é a minha primeira referência feminina. Ela é minha amiga, minha confidente e minha base. A nossa relação se baseia em troca, aprendizado e afeto. A maturidade vai lapidando as relações, e quando elas se baseiam em amor, tudo fica mais leve e recíproco. Até hoje a minha mãe cuida de mim, me protege e sabe das minhas necessidades. Não dizem que o filho nunca ‘cresce’ aos olhos dos pais?”

Fernanda Rodrigues, mãe da Luisa, 15 anos, e Bento, de 9:

“A coisa que eu mais amo nessa vida é estar com meus filhos! A gente ama fazer coisas simples juntos, jogar carta, fazer o almoço, tomar café da manhã, todos reunidos na mesa, ouvir músicas ou até mesmo fazer nosso som como se fôssemos uma banda! Eu aprendo muito com eles o tempo todo, inclusive a ter paciência, a ser resiliente, ter força de vontade…eles me ensinam isso diariamente. É um amor surreal!

Bianca Andrade, mãe de Cris, 3 anos:

“A minha versão preferida é ser mãe do ‘gudugo’ [apelido de Cris] e com certeza isso é reflexo do amor que recebi da minha mãe, que sempre foi maravilhosa comigo e com os meus irmãos. Mesmo com todas as dificuldades, me incentivava a ser quem eu realmente era. Hoje, eu repasso todo esse acolhimento e amor para o Cris. Ser mãe é desafio, mas é também muito recompensador. Ele me traz propósito e força para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia. Ser mãe do Cris me faz tentar ser minha melhor versão todos os dias”.

Vitória Strada, filha de Marisete Strada:

“Amo o quanto a minha mãe é leoa, me protege e me defende acima de qualquer coisa. Ela está sempre pronta para me apoiar. Eu admiro muito a mulher que ela é, admiro a humanidade dela, afinal minha mãe é uma pessoa afetuosa, que coloca o ser humano acima de tudo, e que se importa com os outros. Se eu hoje sou essa pessoa que se importa com os outros, é por conta dela”.

Giselle de Prattes, mãe de Nicolas Prattes, 27 anos, e Maria Fernanda, de 16:

“Com meus filhos eu aprendo que o tempo é elástico. Que silêncio é suspeito, e bagunça é sinal de vida. Aprendo que paciência não é virtude: é arte marcial. Que amar é repetir mil vezes a mesma história, com as vozes certas e o final errado, só para ver o sorriso. Eles me ensinam que posso rir no meio do caos, e que às vezes o caos tem cheiro de chulé, de perfume masculino, de perfume doce e glitter. Aprendo que crescer dói, mas ver crescer é um presente”.

Fernanda Motta, mãe de Chloe, 10 anos:

“Sabe, sempre quis ser mãe, mas esperei o momento certo. Quando a Chloe nasceu, percebi que amar dói pra caramba. É um amor tão intenso que parece que transborda do corpo. Claro que tive altos e baixos, porque tudo é muito novo, mas fui aprendendo no dia a dia”.

 

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