Segundo o documento, o Rio de Janeiro registrou 4.292 homicídios em 2023, 530 mortes a mais que em 2022, com 3.762 casos. Na contramão do observado no país, o Rio de Janeiro viu as taxas de homicídios aumentarem entre 2022 e 2023 — ano com os dados mais recentes. O recorte consta do Atlas da Violência 2025, divulgado na manhã desta segunda-feira (12).
Nacionalmente, houve uma queda de 1,4% nas mortes violentas no Brasil comparando esses anos. No RJ, os homicídios subiram 14,1% nesse período.
Segundo o documento, o Rio de Janeiro registrou 4.292 homicídios em 2023, 530 mortes a mais que em 2022, com 3.762 casos.
O Atlas é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O aumento também é percebido no índice de homicídios por 100 mil habitantes. Enquanto o país registrou queda de 2,3%, o Rio de Janeiro teve alta de 13,6%.
Avaliar a taxa de homicídios por 100 mil habitantes é fundamental para dimensionar corretamente a violência, especialmente em comparações entre estados ou ao longo do tempo.
Diferentemente do número absoluto de mortes, que apenas indica quantas pessoas foram assassinadas, a taxa considera o tamanho da população local, oferecendo uma medida proporcional do risco de homicídio.
Essa taxa é calculada dividindo-se o total de homicídios registrados pela população da área analisada e multiplicando-se o resultado por 100 mil.
Crimes ocultos
O número de vítimas pode ser ainda maior. O Atlas 2025 traz que o Rio de Janeiro tem muitas Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCI) — quando o poder público não consegue identificar a causa básica do óbito, se decorrente de acidentes, suicídios ou homicídios. Em 2023, foram 122 casos, número menor do que em 2022, quando foram registradas 843 ocorrências.
De acordo com o Atlas da Violência deste ano, o problema prejudica a análise do alcance da violência letal e destaca a necessidade de melhorias na avaliação nos casos de morte.
O fenômeno não é aleatório e, de acordo com o documento do Ipea e do FBSP, está concentrado em alguns estados. O Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia contam com 66,4% dos casos deste tipo de morte no país.
O documento também destaca o crescimento de mortes violentas de pessoas do sexo feminino. Entre 100 mil habitantes, o número subiu 28,6%entre 2022 e 2023 no Rio de Janeiro. O estado conta com um dos maiores crescimentos da taxa.
Os dados usados na pesquisa são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE; do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde.
Homem é morto a tiros durante pagode na Baixada Fluminense (RJ)
Nacionalmente, houve uma queda de 1,4% nas mortes violentas no Brasil comparando esses anos. No RJ, os homicídios subiram 14,1% nesse período.
Segundo o documento, o Rio de Janeiro registrou 4.292 homicídios em 2023, 530 mortes a mais que em 2022, com 3.762 casos.
O Atlas é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
O aumento também é percebido no índice de homicídios por 100 mil habitantes. Enquanto o país registrou queda de 2,3%, o Rio de Janeiro teve alta de 13,6%.
Avaliar a taxa de homicídios por 100 mil habitantes é fundamental para dimensionar corretamente a violência, especialmente em comparações entre estados ou ao longo do tempo.
Diferentemente do número absoluto de mortes, que apenas indica quantas pessoas foram assassinadas, a taxa considera o tamanho da população local, oferecendo uma medida proporcional do risco de homicídio.
Essa taxa é calculada dividindo-se o total de homicídios registrados pela população da área analisada e multiplicando-se o resultado por 100 mil.
Crimes ocultos
O número de vítimas pode ser ainda maior. O Atlas 2025 traz que o Rio de Janeiro tem muitas Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCI) — quando o poder público não consegue identificar a causa básica do óbito, se decorrente de acidentes, suicídios ou homicídios. Em 2023, foram 122 casos, número menor do que em 2022, quando foram registradas 843 ocorrências.
De acordo com o Atlas da Violência deste ano, o problema prejudica a análise do alcance da violência letal e destaca a necessidade de melhorias na avaliação nos casos de morte.
O fenômeno não é aleatório e, de acordo com o documento do Ipea e do FBSP, está concentrado em alguns estados. O Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Bahia contam com 66,4% dos casos deste tipo de morte no país.
O documento também destaca o crescimento de mortes violentas de pessoas do sexo feminino. Entre 100 mil habitantes, o número subiu 28,6%entre 2022 e 2023 no Rio de Janeiro. O estado conta com um dos maiores crescimentos da taxa.
Os dados usados na pesquisa são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE; do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde.
Homem é morto a tiros durante pagode na Baixada Fluminense (RJ)