Israelense grávida morre após ataque a tiros na Cisjordânia

Uma israelense grávida morreu após ser ferida por tiros disparados contra seu veículo na Cisjordânia ocupada, informou nesta quinta-feira (15) o hospital Beilinson, onde a equipe médica conseguiu realizar o parto do bebê por cesárea.

“Após lutar para salvar a vida da mulher gravemente ferida por tiros (…) e que chegou em estado de reanimação, a equipe médica se viu forçada a declarar seu óbito”, informou o hospital, que fica próximo a Tel Aviv.

“Uma cesárea foi realizada na sala de traumatologia para salvar o feto”, acrescentou o comunicado do centro médico.

Segundo as autoridades israelenses, Tzeel Gez, com idade por volta de 30 anos, estava a caminho do hospital para dar à luz a seu quarto filho. O veículo que seu marido dirigia foi atingido por tiros quando passava perto da colônia israelense de Bruchin, no centro da Cisjordânia.

Os serviços de emergência informaram em um primeiro momento que a mulher apresentava ferimentos de bala “críticos” e que seu marido, de cerca de 40 anos, se encontrava “em estado grave”. Alguns minutos depois, o hospital explicou que os ferimentos do homem eram considerados leves.

“A morte de Tzeela Gez, a caminho do hospital para dar à luz, é um ato de terror assustador e horrendo que nos abala profundamente”, afirmou o presidente israelense, Isaac Herzog, em um comunicado.

Desde o início da guerra em Gaza, que começou com o ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, a violência aumentou na Cisjordânia.

Bruchin é um assentamento de colonos judeus construído no território palestino sem autorização das autoridades israelenses, mas legalizado retroativamente pelo governo.

As colônias em território palestino são consideradas ilegais sob o direito internacional.

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