A deputada Carla Zambelli, do PL de São Paulo, manifestou sua indignação em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que a condenou a dez anos de prisão. Em suas declarações, Zambelli afirmou que não conseguiria sobreviver no sistema prisional e se declarou inocente, alegando ser alvo de uma perseguição política sem evidências concretas contra ela.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, Zambelli teria colaborado com o hacker Walter Delgatti Neto na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça. O objetivo dessa ação, segundo as investigações, seria a emissão de alvarás de soltura falsificados. A deputada também defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, negando qualquer ligação dele com o caso e criticando Delgatti por ter alterado sua versão dos acontecimentos.
A Polícia Federal conduziu a investigação que revelou que Delgatti conseguiu acessar o sistema do CNJ e inseriu um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, a PGR destacou que pessoas ligadas a Zambelli teriam transferido R$ 13,5 mil a Delgatti, levantando suspeitas sobre um possível pagamento por serviços relacionados à invasão.
Vale lembrar que o STF já havia decidido anteriormente pela condenação de Zambelli a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, devido a crimes como porte ilegal de arma e constrangimento ilegal. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo também determinou a cassação de seu mandato por desinformação eleitoral, mas essa decisão só terá efeito após o esgotamento dos recursos legais.
Leia também
Wolney Queiroz diz que ‘ladrão entrou na casa’ em 2019 e afirma que foi atual governo quem ‘mandou chamar a polícia’
Caiado promete anistia a Bolsonaro se for eleito presidente em 2026
Publicado por Nátaly Tenório
*Reportagem produzida com auxílio de IA
