Bolsonaro reconhece irregularidades no INSS e apoia CPMI para investigar fraudes

O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, reconheceu a possibilidade de que irregularidades no INSS tenham se iniciado durante sua administração, embora tenha destacado que o problema se agravou sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Ele manifestou apoio à formação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, que resultaram em um prejuízo estimado de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Bolsonaro afirmou que a investigação é necessária e que, caso algum membro de sua gestão tenha cometido erros, deve ser responsabilizado. “É possível e vai ser investigado. Se, porventura, alguém do meu governo fez algo de errado, pague. E ponto final”, afirmou Bolsonaro, quando questionado sobre a possibilidade de a fraude no INSS ter começado no seu governo. “Nós da direita assinamos (a CPMI). PT, PSOL, PDT, ninguém assinou a CPMI. Vamos investigar”, disse. Ele também aproveitou a oportunidade para criticar a atual administração, alegando que a corrupção aumentou significativamente durante o governo Lula.

A oposição ao governo Lula já deu início ao processo para a criação da CPMI do INSS, contando com o apoio de 223 deputados e 36 senadores, a maioria deles do Centrão e do PL. Essa mobilização reflete a insatisfação com a gestão atual e a busca por responsabilização em casos de fraudes.

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A Polícia Federal, por sua vez, está conduzindo a Operação Sem Desconto, que investiga cobranças indevidas sobre benefícios do INSS. Essas cobranças foram realizadas por entidades de classe sem a autorização dos beneficiários.

Publicado por Nátaly Tenório

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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