
No último fim de semana, uma operação internacional culminou na prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), na Bolívia. A captura foi possível graças à colaboração da Interpol, que utilizou seu avançado banco de dados biométricos para identificar o criminoso. Valdecy Urquiza, secretário-geral da Interpol, destacou a importância desse sistema, que conecta informações de bancos de dados nacionais com os da Interpol, permitindo a identificação de indivíduos mesmo quando utilizam documentos falsos.

A detenção de Tuta ocorreu em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde ele foi preso por falsidade ideológica ao apresentar documentação falsa. O criminoso estava foragido há cinco anos e constava no banco de dados de difusões vermelhas da Interpol desde 2020. A operação foi detalhada em uma coletiva no Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que ressaltou a relevância da identificação biométrica na operação. A Interpol mantém 19 bancos de dados globais acessíveis a forças policiais de todo o mundo, o que facilita a localização de criminosos internacionais.