Deputado italiano critica decreto que restringe cidadania a apenas duas gerações

O deputado Fabio Porta, representante do Partido Democrático na Itália, expressou sua desaprovação em relação ao novo decreto do governo de Giorgia Meloni. Essa norma limita o acesso à cidadania italiana para os descendentes que vivem fora do país a apenas duas gerações. Porta fez uma comparação alarmante, associando a medida a legislações raciais do período fascista, ressaltando que ela estabelece uma distinção entre diferentes categorias de italianos, com direitos desiguais. A justificativa do governo para essa mudança é a necessidade de combater abusos nos pedidos de cidadania. Além disso, a administração de Meloni alega que algumas agências têm comercializado o direito ao passaporte italiano, o que motivou a implementação do decreto. Essa alteração na legislação é considerada a mais significativa desde 1992 e recebeu apoio de partidos de ultradireita.

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Porta, no entanto, levanta a hipótese de que a decisão pode estar sendo influenciada por pressões internacionais. Ele acredita que a nova norma não apenas afeta os descendentes, mas também pode gerar uma série de contestações legais. O deputado prevê que muitos buscarão a justiça para contestar a retroatividade do decreto, que impacta até mesmo aqueles que nasceram antes de sua promulgação. A situação gerou um debate acalorado na Itália, com defensores e opositores da medida se manifestando. A proposta de restringir o acesso à cidadania levanta questões sobre identidade e direitos, especialmente em um país com uma vasta diáspora. A repercussão do decreto pode ter implicações significativas para as relações da Itália com seus cidadãos no exterior.

Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA

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