
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está atualmente envolvida em uma investigação crítica após a morte de um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), José Antônio Lourenço, durante uma operação na Cidade de Deus. Em resposta ao trágico incidente, o governo estadual anunciou uma recompensa de R$ 5 mil para qualquer pessoa que forneça informações que levem à captura do suspeito, conhecido como Matuê. Este indivíduo, supostamente originário da comunidade da Chacrinha, está agora escondido na Cidade de Deus, segundo as autoridades. A operação policial tinha como objetivo combater a fabricação ilegal de gelo na região, uma atividade que estaria sendo utilizada para evitar o pagamento de taxas e impostos.
Durante a operação, um confronto armado ocorreu, resultando no ferimento fatal do agente José Lourenço. Ele foi rapidamente socorrido e levado ao hospital, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. Lourenço era um membro respeitado da CORE e também atuava no departamento jurídico do Sindicato dos Policiais Civis. Sua morte gerou uma onda de comoção entre as forças de segurança do estado, que agora consideram a captura de Matuê uma questão de honra. A polícia intensificou seus esforços para localizar e prender o suspeito, mobilizando recursos significativos para essa missão.

O impacto da operação policial foi sentido em toda a região, com mais de 30 unidades de ensino fechadas, afetando milhares de alunos. Além disso, os serviços de saúde também foram prejudicados, demonstrando o alcance das consequências da violência na área. Este incidente marca a segunda morte de um agente da CORE em menos de dois meses. Em março, o agente João Pedro Marquini foi morto em uma falsa blitz na zona oeste do Rio, um crime que ocorreu na presença de sua esposa, uma juíza criminal. Esses eventos destacam a crescente violência na região, que continua a desafiar as autoridades e a impactar profundamente a vida dos moradores locais.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA