O governo do Rio Grande do Sul iniciou neste sábado (24) o segundo ciclo de visitas em propriedades situadas no raio de até dez quilômetros da granja comercial de Montenegro (RS), onde foi detectado o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP).
No total, 255 propriedades devem ser visitadas pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).
As visitas seguem o Plano Nacional de Contingência de Influenza Aviária, que determina a uma nova nas propriedades do raio de três quilômetros a cada três dias e a cada sete dias a visita nas propriedades no raio de dez quilômetros do foco.
A DDA concluiu a terceira visita nas propriedades rurais que ficam dentro do raio de três quilômetros do foco de gripe aviária em Montenegro na última sexta-feira (23). Ao todo, a vigilância esteve em 19 propriedades com presença de aves.
O governo gaúcho reduziu as barreiras sanitárias na área de dez quilômetros a partir do foco. Caiu de sete para quatro na última sexta-feira (23).
De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a desmobilização se deve à conclusão da primeira etapa de vistorias nas propriedades rurais e à inexistência de novos casos.
Ao todo, as exportações de carne de frango de todo o território brasileiro estão suspensas para mais de 20 destinos. O Japão e os Emirados Árabes Unidos suspenderam as compras somente para a carne de frango e derivados de Montenegro.
O governo brasileiro informou que já está negociando com países importadores de produtos avícolas a flexibilização das suspensões das compras de carne de frango e derivados do Brasil.
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