Marina Silva tenta apagar fogo na Amazônia, pantanal e dentro do governo

A atuação da ministra Marina Silva tem sido alvo de críticas e enfrenta dificuldades para apagar o chamado “fogo amigo”. Integrantes da bancada do PT no Congresso Nacional criticam, nos bastidores, a atuação da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) na atual crise climática, em especial na proliferação das queimadas pelo país. Além do fogo, os parlamentares que já defenderam o nome de Marina para a pauta do meio ambiente, hoje criticam a lenta atuação da ministra.

Parlamentares ouvidos por esta coluna revelam que Marina Silva tem insistido em um discurso didático, mas com ausência de energia. “Seria preciso um combate mais direto, uma atuação mais firme, até porque o presidente Lula não deixou faltar recursos para a causa”, disse um congressista do PT. No Palácio do Planalto, integrantes do alto escalão acreditam que o Ministério do Meio Ambiente pode passar por uma mudança na reforma ministerial que deve acontecer em janeiro de 2025.

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Membros do governo têm assistido ao governo ser pressionado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) por mais espaço. Marina Silva está na Esplanada dos Ministérios por indicação do próprio presidente da República, e Lula não planeja demiti-la. Com as recentes crises causadas pelas ações climáticas, o governo sinalizou que deverá indicar uma autoridade do clima para cuidar apenas de temas como esses.

Com essa indicação, o governo pode indicar um nome do PT para presidir essa agência e manter Marina Silva na Esplanada. O nome da ministra também não é descartado como uma indicação para a futura agência que será criada, deixando o Ministério livre para atender o partido do presidente Lula.

Palacianos ouvidos pela coluna afirmam que o domingo, dia 6 de outubro, será decisivo para uma nova configuração de cargos e ministérios no governo. As eleições municipais têm sido uma grande aposta de Lula para eleger alguns aliados nas principais cidades do país.

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