Pamela Anderson revela ter sofrido com depressão por décadas

A atriz Pamela Anderson, 57, acredita ter sofrido de depressão por “décadas”. A estrela, que se tornou um sex symbol ao interpretar a personagem C.J. Parker na série “S.O.S. Malibu”, compartilhou detalhes sobre sua vida pessoal e profissional durante uma aparição no Festival de Cinema de Zurique, na Suíça.

Homenageada com o Prêmio Golden Eye do evento, a beldade falou sobre trajetória desde que se tornou um ícone da cultura pop.

“Eu olho para isso agora e parece que fui de ‘SOS Malibu’ para a Broadway. Eu não sei o que aconteceu entre isso, tudo é nebuloso. Eu estou apenas feliz por estar aqui, neste momento, porque acho que tive depressão por algumas décadas”, declarou a estrela, de acordo com informações da Variety.

Pamela fez sua estreia na Broadway em 2022, ao interpretar Roxie Hart em “Chicago” por dois meses. Desde então, ela conquistou uma série de papéis no cinema, como no drama da diretora Gia Coppola, “The Last Showgirl” (2024), e no remake de “Corra que a Polícia Vem Aí”, cujo lançamento está previsto para 2025.

A atriz celebrou a nova fase profissional e afirmou que o documentário da Netflix, “Pamela Anderson — Uma História de Amor” (2023) revitalizou sua carreira.

“Foi assim que Gia (Coppola) me viu. Eu sempre soube que era capaz de mais. É ótimo fazer parte da cultura pop, mas é uma bênção e uma maldição ao mesmo tempo. As pessoas se apaixonam por você por causa de um maiô. Levou muito tempo, mas eu estou aqui.”

Em entrevista ao site Collider, Pamela Anderson já havia falado sobre ter ficado “presa” ao rótulo de símbolo sexual.

“Acho que o tempo é tudo. Eu achei que nunca teria a chance de fazer algo assim. Eu meio que pensei: ‘Ah, bem, é isso que as pessoas pensam de mim. Eu só vou voltar para minha fazenda, fazer geleia e é isso. Vou encontrar outra maneira de tornar minha vida bonita”, disse.

“Mas o documentário saiu, o livro saiu, e Gia viu o documentário. Ela deve ser algum tipo de mestre ou profeta ou algo assim, mas ela foi tão maravilhosa por enviar o roteiro para mim. Eu li e pensei: ‘Deus, é isso. Isso é aquilo quando as pessoas leem um roteiro e percebem que são as únicas que podem fazer (o papel). Elas têm que fazê-lo. É questão de vida ou morte’. E eu me senti assim, e tenho arrepios só de pensar nisso.”

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