A federação entre o União Brasil e o Progressistas ainda enfrentam um impasse: o comando da aliança. Ventilado como primeiro presidente do bloco, o nome do ex – presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sofre resistências de uma ala do União ligada ao presidente da legenda, Antônio Rueda (PE).
A leitura desse grupo é de que Rueda seria “engolido” por Lira devido ao protagonismo do parlamentar alagoano na opinião pública e a ascendência dele no centrão. Pelo acordo articulado nos bastidores, a presidência da federação deve ser alternada entre os partidos.
O cargo, porém, é tratado por alguns integrantes do União como “simbólico”. O entendimento dessa ala é de que Rueda deve ficar na linha de frente das tratativas políticas junto ao Congresso e outras legendas visando as eleições de 2026.
Entraves em alguns estados sobre quem poderá disputar cargos pela nova sigla em 2026 também ainda prosseguem. Mas, neste caso, são questões que os dois lados avaliam ser problema para resolver no ano que vem.
Caso a federação entre PP e União Brasil se concretize, o grupo político será o maior da Câmara dos Deputados, com 109 parlamentares, ultrapassando o PL, que atualmente é a maior bancada.
No Senado, as bancadas do PP e do União Brasil totalizam 13 senadores.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Protagonismo de Lira é último entrave para anúncio de federação União-PP no site CNN Brasil.