
O deputado federal Danilo Forte, representante do União do Ceará, expressou duras críticas à postura do governo brasileiro em relação à classificação de facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho. O parlamentar destacou a divergência entre o Brasil e os Estados Unidos, que já consideram tais grupos como organizações terroristas. Forte classificou a atitude do Brasil como covarde, argumentando que essas facções, ao restringirem a liberdade de escolha dos cidadãos em suas comunidades, praticam atos que deveriam ser tipificados como terrorismo.
Em resposta a essa situação, o deputado apresentou um projeto de lei que visa classificar as facções criminosas como terroristas. Forte argumenta que a evolução da criminalidade no país exige uma atualização das leis vigentes. Ele ressaltou que, assim como os Estados Unidos e a Colômbia enfrentaram situações semelhantes, o Brasil também deve adotar medidas mais rigorosas para combater essas organizações. Segundo o parlamentar, a tipificação das facções como terroristas permitiria um enfrentamento mais eficaz do crime organizado no país.

O projeto de lei de Danilo Forte já conta com o apoio de 333 assinaturas de parlamentares na Câmara, superando o mínimo necessário de 171 para ser colocado em votação. O deputado acredita que o Ministério da Justiça deveria apoiar essa iniciativa, pois, ao tratar as facções como terroristas, o combate ao crime organizado seria mais efetivo. Forte também criticou a falta de avanços na proposta da PEC da segurança pública e na criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), ressaltando a necessidade de ações concretas para enfrentar a criminalidade no Brasil.
*Com informações de David Tarso