Amanda Borges Silva, de 30 anos, estava em um apartamento que pegou fogo, segundo a imprensa japonesa. Um homem foi preso suspeito de estar envolvido no caso. Amanda Borges Silva, de 30 anos, foi encontrada morta no Japão
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A jovem Amanda Borges Silva, de 30 anos, foi encontrada morta em um apartamento na cidade de Narita, no Japão. Um homem foi preso suspeito de estar envolvido no caso (entenda abaixo o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso).
Veja o que se sabe sobre o caso:
Quando e onde aconteceu?
Amanda compartilhava registros dos seus passeios no Japão nas redes sociais
Reprodução/Redes sociais
O corpo de Amanda Borges foi encontrado na madrugada do dia 1º de maio, em Narita, no Japão. Ao g1, o amigo James Fernandes, disse que ela deveria ter embarcado para o Brasil horas antes.
Conforme informado pela emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Segundo a polícia, as chamas destruíram um cômodo do apartamento de dois andares em Hon-Sarizuka. O corpo da jovem foi encontrado nos escombros. O g1 não conseguiu confirmar a informação com autoridades brasileiras.
A família informou para a TV Anhanguera que o corpo da jovem foi encontrado com sinais de asfixia e com queimaduras.
Quem é o suspeito?
Ainda de acordo com a emissora pública japonesa NHK, um homem do Sri Lanka, Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga, de 31 anos, foi preso suspeito de ter deixado o local sem apagar o fogo. Ele morava no apartamento. A prisão foi realizada pela polícia do Japão no dia 3 de maio, dois dias após o corpo de Amanda ter sido encontrado.
Quem era a vítima?
Amanda Borges da Silva com diploma de mestra e em Interlagos
Reprodução/Redes sociais de Amanda
A jovem morava em São Paulo, mas era natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia. Amanda era formada em Letras e mestre em linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de atuar como pesquisadora. Ela estava fora do Brasil desde março e visitou primeiro a cidade de Seul, na Coreia do Sul.
No Japão, a goiana acompanhou de perto o Grande Prêmio (GP), no dia 6 de abril, como uma grande fã de Fórmula 1. A jovem também conheceu o Disney Sea, um parque de diversões temático e único, que contém brinquedos, shows e restaurantes.
Goiana encontrada morta no Japão visitou templos, parque de diversão e restaurantes
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O que diz a família?
Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe dela, Valdeina Borges, mencionou que a goiana planejava voltar para Goiás no final do mês de maio. “Ia reunir com a família toda, gostava de fazer churrasco. Ela falou que no Dia das Mães não dava pra vir, mas que dia 20 ela viria, mas não deu certo”, lamentou.
Eunice Borges Bezerra, tia da jovem, também comentou sobre o retorno dela ao município e lamentou a perda da sobrinha. “Muito estudiosa mesmo, inteligente. Uma moça maravilhosa. Vai fazer muita falta para todos nós”, relatou.
Como está a investigação?
Conforme apurado pela emissora do país asiático, o homem de 31 anos foi preso sob suspeita de incêndio criminoso. Ele teria percebido que o incêndio começou no quarto, mas saiu sem apagar as chamas, e o fogo se espalhou para as paredes e o teto.
Quando questionado pelas autoridades, o suspeito disse: “Eu estava com tanto pânico que não consegui apagar o fogo”, informou a NHK. A polícia japonesa está investigando os detalhes do incidente, incluindo qual a relação do homem com Amanda e as circunstâncias do incêndio.
Onde está o corpo de Amanda?
Amanda Borges da Silva
Reprodução/Redes sociais de Amanda
Após o ocorrido, os familiares e amigos da goiana pediram ajuda para trazer o corpo dela ao Brasil. Segundo a advogada da família, Dalila Borges, o Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás informou que ajudaria com 30% do valor de R$ 78 mil. O restante foi arrecadado por meio de uma vaquinha solidária, finalizada na quinta-feira (8).
Nesta segunda-feira (12), o g1 apurou que a família está em tratativas burocráticas para a chegada do corpo ao Brasil. Até o momento, não há previsão de data para a chegada.
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