Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado uma significativa redução no número de partidos políticos, com uma diminuição de 31% no total de siglas. No auge de sua diversidade partidária, o país contava com 35 partidos. No entanto, esse número caiu para 24 após a recente federação entre União Brasil e PP, e a fusão entre PSDB e Podemos. Essa tendência de redução é atribuída a uma série de regras implementadas entre 2015 e 2019, que dificultaram a criação de novos partidos e a sobrevivência de partidos menores, especialmente aqueles sem representação no Congresso.
Entre as medidas que contribuíram para essa redução está a exigência de 500 mil assinaturas, em um prazo de dois anos, de pessoas não filiadas a outros partidos, para a criação de uma nova sigla. Esse mecanismo, por exemplo, impediu a criação do partido Aliança pelo Brasil, uma tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados em 2019. As regras impostas pelo Congresso Nacional visam, em parte, a estabilização do cenário político, limitando a proliferação de partidos e incentivando a fusão e federação entre eles.
Especialistas e autoridades acreditam que essa tendência de redução no número de partidos deve continuar nos próximos anos. A fusão e federação de partidos são vistas como estratégias para contornar as dificuldades impostas pelas novas regras e garantir a sobrevivência política. A expectativa é que o cenário político brasileiro continue a se consolidar em torno de um número menor de partidos, refletindo uma mudança significativa na dinâmica política do país.
*Com informações de Beatriz Manfredini
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*Reportagem produzida com auxílio de IA
