Ademir Menezes, artilheiro da seleção em 50, dizia que ‘não existem vitórias antecipadas’

Revirando os arquivos da Jovem Pan, encontrei uma entrevista histórica concedida por Ademir Marques de Menezes, apelidado de “Queixada”. O atacante foi o artilheiro da Copa de 1950, disputada no Brasil, com nove gols. Nascido no Recife, em 1921, ele brilhou no Sport, no Vasco da Gama e no Fluminense. Depois de pendurar as chuteiras, trabalhou como treinador, mas, depois, passou a exercer a função de comentarista esportivo. 

Voltando a 1950, Ademir dizia que “não existem vitórias antecipadas”, uma referência ao clima de “já ganhou” que tomou conta da torcida e da imprensa naquele ano. Depois de duas vitórias arrasadoras, 7 a 1 na Suécia, e 6 a 1 na Espanha, a equipe comandada por Flávio Costa perdeu para o Uruguai por 2 a 1, no Maracanã, e deixou escapar o título mundial. 

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Na entrevista feita por Wanderley Nogueira, às vésperas da Copa de 1978, na Argentina, Ademir explicou que a “Celeste Olímpica” soube vencer o Brasil. O ex-jogador, que morreu em 1996, destacou que aquela derrota representou a maior lição que o futebol nacional já teve. 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.