Fiemg critica mudanças no IOF e defende previsibilidade tributária

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) reiterou sua posição contra o aumento de impostos, principalmente após o governo federal anunciar na tarde desta quinta-feira (22) o aumento no Imposto Sobre Operação Financeira (IOF), com o objetivo de assegurar o cumprimento da meta fiscal de 2025.

Após o anúncio das medidas e repercussão negativa no mercado, o governo recuou e o Ministério da Fazenda afirmou que decidiu manter em zero a alíquota do IOF sobre aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior.

A Federação ressaltou que a revogação parcial da medida em menos de 24 horas “é um retrato preocupante da instabilidade regulatória que vem afastando investimentos e prejudicando o ambiente de negócios no Brasil”.

A Fiemg reforçou que a tentativa de tributar esse tipo de operação demostra desconhecimento do impacto dessas decisões na atividade econômica.

Em nota, disse manifestar preocupação com a falta de previsibilidade e sem diálogo com os setores impactados.

“Não é possível construir um país sério com improviso fiscal. O setor produtivo precisa de estabilidade, planejamento e confiança”, disse Flávio Roscoe, presidente da Fiemg.

A Fiemg reforça que continuará mobilizada contra medidas que ampliem a carga tributária e comprometam a competitividade da indústria nacional.

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